O acontecimento

Tive uma gravidez tranqüila e saudável sem, ate mesmo, os desconfortos e “probleminhas normais” de uma gestação. Depois de completada 41 semanas, e sem nenhum sinal de começo de trabalho de parto fui para o hospital tentar ter o nenêm de parto normal (com indução), pois queria muito que fosse natural, já que com meu primeiro filho (que hoje tem 2 anos e 9 meses) tive que fazer cesariana, pois ele estava em posição pélvica. Aconteceu que durante o parto induzido, depois de ter chegado a cinco centímetros de dilatação, senti algo estranho em meu ventre, uma contração prolongada que me deu a impressão de estar chegando ao final de meu processo, mas o que soube posteriormente é que meu útero não havia agüentado a pressão e se rompeu... Nessa hora comecei a perder muito sangue, mas não estava ciente do que estava acontecendo, estava bastante desnorteada e não notei que tinha algo de errado, achei que fazia parte do processo, toda aquela dor, etc. Foi tudo muito rápido e repentino. Tive que ser submetida a uma cesariana de emergência, receber transfusão de sangue, minha pressão sanguínea estava muito baixa... Tiveram que retirar Alina com pressa, levaram para longe de mim, fizeram de tudo para reanimá-la... Porém sem êxito. Graças a Deus e a ação rápida da equipe medica (incluindo minha grande amiga "Morango"), eu sobrevivi, mas infelizmente a Alina não agüentou e faleceu. No momento em que retiraram a Alina comecei a chorar, eu simplesmente sabia que ela não tinha sobrevivido. Deus quis ser o primeiro a me contar!